Enfermagem

15th International Family Nursing Conference (IFNC15)

O tema da 15ª Conferência Internacional de Enfermagem de Família (IFNC15) é “Enfermagem de Família ao longo da Vida”. O IFNC15 se concentrará em envolver enfermeiras, colegas interdisciplinares e famílias em todo o mundo na exploração e discussão da enfermagem familiar ao longo da vida. Nossa conferência abordará a enfermagem familiar em todos os pontos do curso de vida, ou seja, do período perinatal à infância e à idade adulta jovem, através da idade adulta à idade adulta mais velha, e no final da vida e durante os períodos de luto em qualquer período do curso de vida e incluem avanços tecnológicos. A conferência enfatizará a promoção de colaborações nacionais e internacionais entre famílias, pesquisadores, educadores e médicos para promover a capacidade e capacidade das enfermeiras de família como defensoras da saúde familiar ideal e bem-estar ao longo do curso de vida. Ler mais

Enfermagem

Estratégias de avaliação e intervenção nas famílias de crianças e adolescentes: Revisão integrativa da literatura

Esse estudo objetivou identificar evidências na literatura sobre as estratégias de avaliação e intervenção em famílias de crianças e adolescentes. A partir da síntese foram apresentados oito instrumentos, a Escala Core Pediátrico de Qualidade de Vida, Escala de envolvimento familiar, Escala de empoderamento familiar, Escala de funcionamento geral da família, Escala de avaliação de papéis familiares, Escala de qualidade de vida PedsQLTM, The assessment of strategies in family-effectiveness, e o Instrumento de síntese da avaliação compreensiva.

Lise, F., Schwartz, E., Dall’Agnol, J., Spagnolo, L. D. M., & Lange, C. (2020). Strategies for evaluation and intervention in the family of children and adolescents: integrative review of the literature/Estratégias de avaliação e intervenção nas famílias de crianças e adolescentes: revisão integrativa da literatura. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online12, 984-991. http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/7145/pdf_1

.

Enfermagem

EXPERIÊNCIAS FAMILIARES DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Esse estudo objetivou desvelar o que vem sendo produzido pela enfermagem sobre as experiências enfrentadas pelos familiares de crianças hospitalizadas. A partir da síntese de 31 estudos, foram apresentadas as categorias: adaptação da rotina familiar; afastamento do restante da família e dos filhos sadios; desajuste diante da estrutura física e falta de conforto hospitalar; procedimentos médicos, de enfermagem e normas ou rotinas rígidas. A hospitalização de uma criança interfere significativamente na vida dos familiares, afetando seu relacionamento familiar, a saúde física e mental e a manutenção de sua rede social. Para ler mais, acesse o link a seguir:

Bazzan JS, Milbrath VM, Silva MS, Tavares DH, Santos BA, Thomaz MM. Family experiences during child hospitalization: an integrating review. 2020 jan/dez; 12:1179-1186. DOI: http://dx.doi.org/0.9789/2175-5361. rpcfo.v12.8037.

Enfermagem

Cuidado ao cuidador profissional da saúde: revisão integrativa

O estudo objetivou conhecer os estudos realizados sobre o cuidado ao cuidador profissional da saúde. A partir da síntese dos resultados, concluiu-se que o cuidador profissional, também necessita de cuidados, pois vivencia situações que precisam ser atendidas uma vez que, ao se tornarem persistentes a acontecer, podem provocar sobrecarga, desgaste e estresse que refletirá na qualidade do cuidado desenvolvido. Ressalta-se na literatura analisada que dentre os profissionais que compõem a equipe de saúde, os enfermeiros apresentam maiores necessidades de cuidado, o que convida a ampliar os estudos e as discussões entorno desta problemática.

Diana Carolina Cristiano Castelblanco; Fernanda Lise; Eda Schwartz; Juliana Graciela Vestena Zillmer; Stefanie Griebeler Oliveira. Revista Uruguaya de Enfermería, 2020; 15(1): 1-14. https://rue.fenf.edu.uy/index.php/rue/article/download/287/308/

Enfermagem

Características culturais intervenientes na saúde das famílias brasileiras

No desenvolvimento do projeto de tese “Adaptação transcultural e validação do instrumento The Assessment of Strategies in Family-Effectiveness (ASF-E) para uso com famílias brasileiras”, percebeu-se a necessidade de conhecer a produção científica sobre as características culturais intervenientes na saúde brasileiras. Esse estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura que objetivou identificar as evidências científicas acerca das características culturais intervenientes na saúde das famílias brasileiras. A partir da síntese dos estudos, destacou-se a influência das artes, em letras de músicas que normalizam a cultura da violência de gênero. Quanto à organização das famílias, evidenciou-se a sua exposição à cultura patriarcal, ao preconceito em relação à homoparentalidade e à vulnerabilidade econômica das famílias monoparentais. Nas relações humanas, ficou evidente a fragilidade na atenção à saúde das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos indígenas, de pessoas com necessidades especiais e de trabalhadores rurais.

Lise, F. ., Schwartz, E. ., de Lima Neves, J. ., & Rota Sena, L. . (2019). Características culturais intervenientes na saúde das famílias brasileiras. Revista Brasileira De Pesquisa Em Saúde/Brazilian Journal of Health Research21(4), 127-135. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/31023

Enfermagem

Dia mundial do refugiado

Publicado em 20 de junho de 2020.

Nesse dia, dedicado à conscientização sobre a situação dos refugiados, é importante lembrar que os indivíduos e suas famílias refugiadas estão fora de seus países de origem por temores de perseguição, conflito, violência ou outras circunstâncias que necessitam de “proteção internacional”. Em 2017 existiam cerca de 25 milhões de refugiados em todo o mundo. Segundo o relatório da Agência da ONU para refugiados no Brasil, em 2018, o Brasil possuía 11.231 pessoas reconhecidas como refugiadas. Diante dessa condição, agravada pela pandemia de COVID-19, existe a necessidade de desenvolver as habilidades do enfermeiro para oferecer cuidados eficazes e de qualidade com empatia, compaixão, responsabilidade e respeito às diferenças culturais que envolvem a comunicação, as práticas e crenças em saúde. Para saber mais, acesse o “toolkit” de recursos para cuidar de famílias de refugiados/migrantes desenvolvido pela International Family Nursing Association (IFNA). Os recursos disponibilizados pela IFNA incluem: I) Estudos com evidências das melhores práticas, para oferecer cuidados eficazes e de qualidade, literatura atual relacionada à avaliação e intervenção focada na família, culturalmente sensível e baseada em pontos fortes; II) Declarações de Posição sobre famílias de imigrantes e refugiados; e III) Informação sobre organizações de enfermagem e de saúde que se interessam pela saúde familiar de refugiados, disponibilizando documentos e websites.

Guerra, Refugiados, Crianças, Ajuda, Sofrimento

Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/guerra-refugiados-crian%C3%A7as-ajuda-929109/

Agência da ONU para refugiados. Dados sobre refúgio no Brasil. 2018. Available from:https://www.acnur.org/portugues/dados-sobre-refugio/dados-sobre-refugio-no-brasil

International Family Nursing Association. Position statements about Refugee/Migrating families [Internet]. 2019. Available from: https://internationalfamilynursing.org/2016/02/18/caring-for-refugee-families/

Enfermagem

Rede Latino-Americana de Enfermagem Familiar

Red de Enfermería de Familia en Latinoamérica

Bem-vindos(as) à Rede Latino-Americana de Enfermagem Familiar. A rede tem como objetivo promover avanços na área de Enfermagem, na atenção à saúde da família, reunindo enfermeiros para compartilhar e melhorar:
– As abordagens dos enfermeiros apoiadas em referenciais teóricos e práticos no cuidado e na pesquisa científica com famílias. Para participar acesse o formulário de registro.

Enfermagem

REPRESENTACIONES SOCIALES, DINÁMICAS Y FUNCIÓN FAMILIAR EN COMUNIDADES INDÍGENAS

Karla Ivonne Mijangos Fuentes*

Publicado em 15 de maio de 2020.

Las representaciones sociales (RS) son una epistemología y modelo que busca comprender e interpretar las realidades a través del análisis de los imaginarios, los estereotipos, las metáforas, los prejuicios, las diversas identidades y conocimientos de sentido común sobre un determinado fenómeno. En este sentido, las representaciones sociales nos permiten conocer las dinámicas sociales, económicas, culturales y de funcionamiento familiar en contextos situados, como lo son las comunidades indígenas. Desde esta perspectiva, el modelo de representaciones usa múltiples instrumentos, uno de ellos es el sociograma, el cual permite conocer las relaciones sociales internas que se dan en las estructuras y funcionamiento de las familias, y que a simple vista pueden pasar desapercibidas por los profesionales de la salud y otros investigadores. Es así que, el uso del sociograma dentro del modelo de representaciones sociales se muestra como una alternativa para la enfermería de familia, pues favorece la intervención intencionada para prevenir y/o modificar situaciones conflictivas o de riesgo en el interior de las familias.

Entender las representaciones y dinámicas relacionales de las familias, permitirá la deconstrucción y/o emancipación de prácticas y estructuras simbólicas y/o culturales que se han tejido en el lazo familiar, pero que pueden ocasionar escisiones y riesgos para las mismas. Por tanto, comprender e interpretar la raíz de los problemas que se generan en el círculo familiar, permitirá a los enfermeros de familia construir intervenciones más próximas a las necesidades relacionales, sobre todo, si se trata con familias indígenas.

En términos generales, el sociograma explora el grado de cohesión y la forma de estructura espontánea de cualquier grupo; pese a que la técnica se deriva de la pedagogía y la sociología, también puede ser de gran utilidad en Enfermería para estudiar a los grupos más consolidados como las familias, porque facilita la visión global de la estructura familiar y la posición de cada uno de los miembros. En esta línea, cuando se estudia a un grupo familiar bajo esta técnica, se distinguen tres dimensiones: 1) la estructura externa (el rol de cada uno de los miembros); 2) la estructura interna (las atracciones personales y los sentimientos) y; 3) la realidad social que interpreta las dos anteriores.

Finalmente, esta técnica sociométrica se sustenta bajo un principio principal que es la interacción en la familia, dependiendo de la popularidad que existe entre sus miembros. Así, se obtienen varias aristas para el análisis: el miembro popular (el que destaca por ciertas características y roles asignados), el aislado/a y el familiar rechazado o impopular. Por tanto, el sociograma permitirá detectar el grado en el que los miembros de las familias son aceptados o rechazados, las causas y/o motivos de dicha apreciación, así como las dinámicas de aceptación o rechazo de las diferentes prácticas en el interior de los grupos familiares.

*MsC en Investigación y Rol Avanzado en Enfermería. Estudiante de Doctorado en Ciencias Sociales por la Universidad Autónoma del Estado de México.

Enfermagem

Presença da família durante o atendimento emergencial: vivências de pacientes, familiares e profissionais de saúde

Autor: Mayckel da Silva Barreto*

Publicado em 26 de abril de 2020.

A presença da família durante o atendimento emergencial tem despertado a atenção de pesquisadores em diversas partes do mundo. Entretanto, sua ocorrência segue limitada, sobretudo, porque médicos e enfermeiros percebem que é necessário agregar maiores evidências para direcionar a prática assistencial. Nesse sentido, durante o ano de 2017 foi conduzido um estudo com o objetivo de elaborar um modelo teórico acerca das vivências de pacientes, familiares e profissionais de saúde sobre a presença da família durante o atendimento emergencial.

O estudo qualitativo adotou o Interacionismo Simbólico como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Participaram 13 familiares, 13 pacientes e 16 profissionais selecionados a partir de amostragem teórica. Para a coleta das informações – que ocorreu em duas unidades públicas de emergência, localizadas no sul do Brasil – foi empregada a observação não participante e a entrevista face a face.

Os resultados permitiram identificar o fenômeno central: “Muitos pesos e muitas medidas: vivenciando na Sala de Emergência uma presença familiar condicionada, esporádica e instável”.

Pacientes e familiares, de forma semelhante, desejavam que as famílias acompanhassem o atendimento. Por sua vez, diante do cenário no qual os cuidados eram dispensados, os profissionais revelaram a necessidade de decidir “caso a caso” com cautela. A ocorrência dos polos presença ou ausência da família, aparentemente, se relacionava com a análise de quatro grandes aspectos: a) autoanálise profissional acerca das habilidades e preparo para atender aos pacientes sob o acompanhamento das famílias; b) análise das características dos familiares como, por exemplo, perfil, necessidades emocionais e preparo para acompanhar o atendimento; c) análise das características dos pacientes, como idade e nível de complexidade do quadro clínico e dos procedimentos realizados e; d) análise do ambiente e do contexto da Sala de Emergência (SE).

Identificou-se que o mais habitual era não permitir que as famílias acompanhassem o atendimento emergencial. Além disso, foi possível apreender, entre os profissionais, a existência de uma cultura social de exclusão familiar, a qual, mesmo não estando formalizada nas políticas institucionais, era amplamente aceita e compartilhada. Entretanto, percebeu-se também que a situação de presença ou ausência da família não era cristalizada. Em realidade, pelo fato de a avaliação profissional ser contínua ao longo do processo de prestação da assistência, a decisão balanceava entre permitir ou não a presença familiar.

Por fim, os familiares e pacientes que vivenciaram o atendimento com a presença da família atribuíram significados positivos à experiência, pois percebiam mais calma e segurança para ambos. Já os familiares e pacientes que não puderam vivenciar a experiência, revelaram não compreender os motivos que impediam a presença familiar. Mas, apesar disso, reconheciam que a decisão não poderia ser contrariada.  A percepção de que aceitavam a decisão dos profissionais com total resignação, intensificava o sofrimento da díade paciente-família.

Sugere-se que para se manter os laços afetivos entre familiares e pacientes, durante o atendimento emergencial e possivelmente proporcionar menor sofrimento a ambos, é preciso considerar a possibilidade de permitir a presença da família na SE. Para isso, é importante o desenvolvimento de estratégias de intervenção que melhorem o processo formativo e de sensibilização dos profissionais; elaboração de políticas institucionais que atendam às necessidades locais e; melhorias na infraestrutura das unidades para receber as famílias.

*Enfermeiro. Doutor em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá, com período sanduiche na Universidade de Navarra (Espanha). Coordenador do curso de enfermagem da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari (FAFIMAN). Docente do departamento de medicina do Centro Superior de Ensino de Maringá (UNICESUMAR). Coordenador no Brasil da Rede Internacional de Enfermagem em Cuidados Críticos (REINECC). Editor-chefe da Revista Paranaense de Enfermagem (REPENF).