
A 16ª Conferência Internacional de Enfermagem de Família (IFNC16) será realizada em Dublin, Irlanda, de 20 a 23 de junho de 2023. O tema da IFNC16 é ‘Inovações globais em enfermagem de família: avançando na saúde da família.

06 de abril de 2023
Atualizado em 20 de abril de 2023
Participe da pesquisa sobre modelos e práticas de cuidado de enfermagem com famílias na América Latina, na atenção primária à saúde. Esse estudo é parte do meu projeto de doutorado, sob a orientação da Profa. Dra. Eda Schwartz e coorientação da Dra. Fernanda Lise. Essa investigação tem como objetivo analisar os modelos e práticas de cuidado de enfermagem às famílias na América Latina, na atenção primária à saúde.
O preenchimento do formulário eletrônico da pesquisa é composto por 15 perguntas e levará um tempo estimado de 8 a 10 minutos. Seu depoimento será extremamente importante para conhecermos as suas experiências e realidades em seu país sobre o tema.
Para participar acesse o seguinte link:
Participa de la investigación sobre los modelos y prácticas de cuidado de enfermería hacia las familias en Latinoamérica, desde el primer nivel de atención. Esta investigación es parte de la tesis de Doctorado y tiene como objetivo analizar los modelos y prácticas de cuidado de enfermería hacia las familias en América Latina desde el primer nivel de atención.
El llenado del formulario de encuesta electrónica consta de 15 preguntas y le llevará un tiempo estimado de 8 a 10 minutos. Su testimonio será de suma importancia para conocer sus vivencias y realidades de su país acerca de la temática.
Si acepta participar, le enviamos por el siguiente link el formulario:
Rosemary Carrillo
Doutoranda no PPG em Enfermagem da UFPel
Data da publicação: 06 de abril de 2023.
É com imensa satisfação que socializamos o lançamento do livro “Atenção à saúde das famílias latino-americanas: abordagens teóricas e práticas na educação“, organizado pelo pesquisador colombiano Javier Isidro Rodríguez López e das pesquisadoras brasileiras Eda Schwartz e Fernanda Lise.
O livro apresenta abordagens teóricas e práticas de educação em saúde nas diferentes etapas do ciclo de desenvolvimento em distintos cenários da atenção à saúde das famílias latino-americanas.
Essa obra é composta por 11 capítulos nos quais foram apresentados resultados de pesquisas realizadas em seis países: Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, México e Uruguai. Dentre os temas abordados estão as práticas educativas e de cuidados com a saúde dos indivíduos e famílias em diferentes cenários; formação de médicos e enfermeiros em saúde familiar e comunitária; bioética para o cuidado a saúde; referenciais teóricos/práticos e de pesquisa para avaliação da saúde da família.
O PDF está disponível gratuitamente em:
Comunicação com a equipa de saúde intensivista: perspectiva da família de crianças hospitalizadas
Convite para leitura do artigo de revisão de literatura.
Complicações associadas aCOVID-19 e as principais necessidades humanas básicas afetadas.
Sugestão de leitura do artigo sobre as experiências de homens em relação ao processo de viver com a hemofilia.
Autoras: Aline Machado Feijó; Eda Schwartz; Carme Ferré-Grau; Bianca Pozza dos Santos; Fernanda Lise.
Rev Gaúcha Enferm. 2021;42:e20200097. doi: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2021.20200097
Adapting to (co)exist: experience of men with hemophilia in southern Brazil
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pessoa com diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) compõe o grupo de risco de desenvlvimento da Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) (1), causada pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2 (SARS-CoV-2). O Diabetes Mellitus é considerado um fator de risco independente para o prognóstico da COVID-19(2), pois apresenta uma resposta imune prejudicada por sua condição que combina o aumento de glicose no sangue e comprometimento do sistema imunológico que os torna mais suscetíveis a infecções. Além disso, um fator importante nessa análise é a sensibilidade do indivíduo à covid-19, ser resultante de uma combinação de terapia e polimorfismo da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), e esses dois fatores podem estar associados à Diabetes Mellitus (1). Os CoVs são vírus de RNA de fita simples, o maior entre todos os vírus de RNA conhecidos (3). A superfície de todos os CoVs têm uma estrutura característica em forma de coroa, conhecida como proteína do pico, proteína Spike. A proteína spike pode se ligar a um receptor específico da membrana celular e é o mediador chave para a entrada do CoV nas células hospedeiras. A enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) foi identificada como o receptor-alvo para SARS-CoV. A ACE2 é expressa por células epiteliais do pulmão, intestino, rim, e vasos sanguíneos. A expressão de ACE2 está substancialmente aumentada em pacientes com DM tipo 1 ou 2, que são tratados com inibidores da ECA e bloqueadores do receptor de angiotensina II tipo I (BRA) (2). Como ainda não existem evidências clínicas para confirmar essa associação, a Sociedade Brasileira de Diabetes Mellitus recomenda a manutenção da medicação (4). Um outro aspecto que deve ser investigado é a predisposição genética para um risco aumentado de infecção por SARS-CoV-2, que pode ser devido a polimorfismos ACE2 que foram associados à Diabetes Mellitus, acidente vascular cerebral e hipertensão arterial. Pacientes com doenças cardíacas, hipertensão ou diabetes, que são tratados com drogas que aumentam ACE2, têm maior risco de infecção COVID-19 grave (2). Diante disso, é importante que a família da pessoa com DM colabore na adoção de medidas preventivas como o isolamento social, uso de máscaras, lavar as mãos, a forma mais eficaz de prevenir a COVID-19 é com a vacinação das pessoas com DM tipo 1 ou 2. Pois pode contribuir para reduzir o contágio do SARS-CoV-2, e o desenvolvimento das formas graves da doença (1).
A Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos. A Diabetes é considerada uma doença crônica, cujo controle da sua evolução inclui o desenvolvimento de atividades de educação ao paciente e sua família para prevenir as complicações. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2020), uma pessoa com diabetes mal controlada, desenvolve mais complicações do que as bem controladas.1 Algumas complicações da Diabetes estão relacionadas à condições agudas (hipoglicemia, cetoacidose e síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica), e as complicações crônicas, microvasculares (retinopatia, nefropatia, neuropatia) e macrovasculares (doença arterial coronariana, arterial periférica e cerebrovascular).1 Desdobramento da DM em longo prazo incluem dois grandes grupos: arteriopatia e neuropatia responsável por doenças cardiovasculares e a microangiopatia, desencadeadora da retinopatia e da nefropatia. A neuropatia periférica é destacada como maior fator de risco para amputações, em estágio avançado leva a perda de sensibilidade protetora, está presente em mais de 50% de pessoas com DM e acima de 60 anos.2 As úlceras nos pés – mais conhecidas como pé diabético – e as amputações de extremidades são as de maior impacto socioeconômico e que afetam a qualidade de vida do paciente com diabetes.3 As atividades de educação para o controle da diabetes incluem informações sobre alimentação saudável, contagem de carboidratos, prática de exercícios físicos, identificação e tratamento da hipoglicemia, administração de insulina, insulinoterapia intensiva e o rastreamento de complicações. Os objetivos de controle glicêmico devem ser determinados individualmente, de acordo com a idade do paciente e a capacidade de identificar e tratar hipoglicemias.1 Estudo mostrou que a intervenção em atividade educativa em grupo e o telemonitoramento, com ligações telefônicas para discutir assuntos como o uso de medicamentos (orais, insulinas, manejo, armazenamento e técnica de aplicação), e a prática alimentar saudável, permitiram estimular e potencializar os cuidados de saúde das pessoas que vivem com a DM, de forma a atender as necessidades dessas pessoas, bem como, um viver melhor.4 Portanto, para o alcance do objetivo de controle glicêmico da DM, considera-se fundamental o envolvimento da família, pois atitudes pouco colaborativas não permitem o autocuidado acontecer, sendo a família é um fator influente na adoção de medidas de autocuidado.5 A partir do exposto, destaca-se a importância da Enfermagem envolver a família no controle glicêmico da pessoa com DM, a fim de diminuir as complicações agudas e crônicas ocasionadas pela Diabetes Mellitus.
1. Gonçalves, T., Amaral, K. M., Mosca, M., Schneiders, R. E., & Xavier, L. C. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Disponível em: (https://www.diabetes.org.br/publico/images/pdf/Relatrio_Diabetes-Mellitus-Tipo-1_CP_51_2019.pdf)
2.Cuidados de Enfermagem em Diabetes Mellitus 2009, pg. 124
3. Pacientes com diabetes contam com investimentos e cuidados no SUS. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/noticia/10336
4. Duarte, CA, Berardinelli, LMM, Sabóia, VM, Santos, MLSC & Beretta, LL. (2020). Telemonitoring in nursing: contributions to the autonomy of people with type 2 diabetes mellitus. Research, Society and Development, 9(7): 1-22, e313973953, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3953 1
5. TESTON, E.F; SALES, C.A.; MARCON, S.S.. Perspectivas de indivíduos com diabetes sobre autocuidado: contribuições para assistência. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 21, n. 2, e20170043, 2017 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452017000200214&lng=en&nrm=iso>
15 de janeiro de 2021.
A Diabetes Mellitus (DM) é um transtorno metabólico, caracterizado por hiperglicemia (elevação da taxa de açúcar no sangue), e ocorre devido a incapacidade total ou parcial do organismo em produzir ou absorver a insulina em decorrência de fatores genéticos e ou ambientais. A insulina é um hormônio que controla a quantidade de açúcar no sangue (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2020). Como resultado das diversas alterações na homeostase corporal, a DM aumenta o risco de desenvolvimento de comorbidades como retinopatia, Insuficiência Renal Crônica e Acidente Vascular Cerebral (OPAS/OMS, 2020). A Diabetes Mellitus foi considerada pela OMS como uma das principais epidemias do século XXI, e segundo estimativas da Federação Internacional de Diabetes, a nível global, existem cerca de 429,9 milhões de pessoas com a doença. No Brasil, esse número é 16,8 milhões de pessoas vivendo com DM. O aumento de prevalência da diabetes está associado a transição epidemiológica, transição nutricional, maior frequência do estilo de vida sedentário, maior frequência de excesso de peso, envelhecimento populacional e, também, à maior sobrevida dos indivíduos com diabetes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a glicemia elevada é o terceiro fator, em importância, da causa de mortalidade prematura, superada apenas por pressão arterial aumentada e uso de tabaco (SBD, 2020). No Brasil, a DM foi a quinta causa de mortes, em 2018 (MS, 2020). A DM é classificada em duas formas, tipo 1 e tipo 2, os quais apresentam diferenças na sintomatologia e tratamento. O DM do tipo 1 (DM1) caracteriza-se pela destruição das células beta pancreáticas, geralmente causada por processo autoimune, determinando deficiência na secreção de insulina, o que torna essencial o uso de insulina como tratamento, para prevenir cetoacidose, coma, eventos micro e macro vasculares e morte (PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DIABETES MELLITUS TIPO 1, 2019). A DM Tipo 2, que corresponde a 90% dos casos de diabetes, ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia, se manifesta com mais frequência na fase adulta (SBD, 2020). Atenção aos sintomas da DM como fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia. No DM do tipo 1, pode ocorrer perda de peso, fraqueza, mudanças de humor, náusea e vômito. Já no DM tipo 2, os sintomas incluem cicatrização demorada de feridas, visão embaçada e formigamento de pés e mãos (BRASIL, 2020). Diante das consequências da DM, essa doença crônica exige que os governos, sistemas de saúde pública e profissionais de saúde se conscientizaram da relevância do diabetes e de suas complicações para indivíduos e suas famílias.
Fonte:
BRASIL. Ministério da Saúde. Pacientes com diabetes contam com investimentos e cuidados no SUS. 2020.
Associação Brasileira De Diabetes. Disponível em: https://www.diabetes.org.b
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Diabetes Mellitus Tipo 1, 2019.SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (SBD).
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2019-2020. São Paulo: Editora Clannad; 2020.